terça-feira, 12 de setembro de 2017

FÓSSIL ESQUECIDO DE QUELUZ


FÓSSIL ESQUECIDO DE QUELUZ

    Por volta de 1843,foi encontrado um fóssil antediluviano no Rio Carandaí, próximo a Carandaí ou Cristiano Otoni,não sei onde ao certo,mas que naquela época pertencia Queluz de Minas, Atual Conselheiro Lafaiete. E seria um crânio gigantesco de um Mastodonte,supostamente.
  Eu pergunto será que guardaram esse fóssil ? Onde ele está ?
  E se fosse feitas escavações nas proximidades,será que encontrariam novos fósseis ?

SOBRE O FÓSSIL

No livro “Garimpando no Arquivo Jair Noronha”,escrito pela historiadora Lafaietense, Avelina Maria Noronha,nas páginas 45 e 46,conta sobre esse fato:
     
                                   Quanto ao fóssil antediluviano,eu já tinha lido,há bastante tempo,em um
                            livro manuscrito de autoria do professor laminense João Duarte Medeiros,
                            escrito bem no inicio do século XX,que fora encontrado um fóssil em
                            terras de Queluz…

Mas Avelina Noronha,encontrou uma referência no livro “Expedição às Regiões Centrais da América do Sul “,de Francis Castelnau,quando o autor,vindo de Barbacena,no ano de 1843,falando sobre o Rio Carandaí,cita o seguinte:

                         Cunha Matos fala de interessante descoberta,nas margens deste rio,de um
                         crânio gigantesco,provavelmente de mastodonte e coberto ainda de pêlos
                         muito grossos e com palmo e meio de comprimento. Estavam cortados em
                         forma de coroa e muito bem conservados. Esta descoberta,que parece ter
                         sido feita em terreno argiloso,apresenta um fato curioso e quase inexplicável.
                         É verdade que se têm descoberto,mais de uma vez,animais antediluvianos
                         conservados intatos,pêlos inclusive,entre os blocos de gelo da Sibéria;mas,
                         nos países mais quentes,nenhuma descoberta desta natureza foi feita. Depois
                        daí é difícil de explicar como,em tais circunstâncias,possam porções do pêlo
                        do animal resistir à destruição,não só por efeito das causas naturais,mas ainda
                        em virtude do ataque pelos seres variados que pululam nessas regiões.


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