segunda-feira, 25 de junho de 2018

VIAJANTES EUROPEUS EM QUELUZ PARTE 1

VIAJANTES EUROPEUS EM QUELUZ  PARTE 1

  No Século XIX,teve passagem de alguns Viajantes Europeus na antiga Real Villa de Queluz,atual Conselheiro Lafaiete.
 O artigo será escrito em duas partes.

 Alguns Viajantes

     Luccok

   O inglês John Luccok que esteve no Brasil entre 1808 e 1818,na região de Queluz por volta de 1809.

 No Livro Subsídios para a História da Ex-Queluz de Minas,de José Damasceno Pinto,na página 22 ele citou Luccok,e diz assim:

 "O viajante Inglês,John Luccok que transitou por Queluz cerca de 1809,em direção a Ouro Preto,se não tece considerações amaveis em retribuição à hospitalidade dos habitantes,conforme ainda veremos,todavia,impressionou-se,vivamente,com a paisagem. Divisou um semi circulo de montanhas "de várias milhas de amplidão" e no meio,destacaram-se os inúmeros casebres do povoado,pintando de branco,formando "um dos traços mais graciosos" da Paisagem. " ¹

 Na página 64 do livro tem outra referência.

" ... diz que a casa em que (Luccok) se hospedara ficava em frente ao pelourinho que descreve como encimado por um busto,de capacete à cabeça,trazendo um sabre metido "em seu crânio até as orelhas",para demonstrar  segundo ele,que ninguém protegia a mão da autoridade.¹ Pelo que informa Luccook (mas cujas impressões devem ser analisadas com muita cautela,visto que nem sempre correspondem a verdade dos fatos) Os queluzianos eram desabusados. Isso contradiz o próprio viajante Inglês escreve em tom depreciativo sobre eles em outro entrecho de sua narrativa,conforme aludimos. "


  Como lemos acima que Luccok citou o Pelourinho que foi erguido na Praça Tiradentes em 19 de setembro de 1790,quando a nossa cidade passou a chamar Real Villa de Queluz. E não sabemos quando o pelourinho foi desativado. E por volta de 1809 as casas eram pintadas de branco.
  Na minha opinião muitas vezes os viajantes julgavam um lugar por causa de uma pessoa que viram e por causa de uma determinada parte do vilarejo da época,e pode ser que não era exatamente a visão correta do local em tal época.


    Pohl

 O austríaco John E. Pohl,esteve na região por volta de 1817. E segundo Damasceno Pinto,diz assim,na página 80 do seu livro,que Pohl descreve uma via como "larga e construída em direção curva... sob o dorso de uma colina" ,topografia que raras modificações teve no correr dos tempos. ²


notas: ¹ Livro Notas Sobre o Rio de Janeiro - página 37 e 75.
            ² Viagem ao interior do Brasil - 2° vol p. 437

 Suposta viagem

 Um outro viajante que é bom citar foi o jesuíta João Antônio Andreoni conhecido como Antonil (nasceu em 8 de fevereiro de 1649 em Lucca,Toscana,na Itália e faleceu em Salvador na Bahia em 13 de março de 1716).
  Na página 10 do Livro de Damasceno Pinto,falou no Antonil que esteve na região de Barbacena,e citou a Serra de Ouro Branco,e também Itatiaia. Mas não citou nem Itaverava e Carijós (atual Conselheiro Lafaiete).
 Não sabemos porque Antonil  omitiu essas informações ou não passou pelos  locais habitados á época. E Antonil teria viajado por volta de 1711,e nem sequer falou na Igreja Nossa Senhora da Conceição de Carijós,que segundo Cônego Trindade teria sido elevada a paróquia em 1709,claro que essa igreja citada não existe mais e não é a conhecida Matriz de Lafaiete.

  Na parte 2 falarei sobre os viajantes Franceses.

 CONTINUA ...


Um comentário:

  1. Olá, boa tarde! Você tem em pdf o arquivo do livro de José Damasceno Pinto? Se possível, poderia me encaminhar? marinagdsvaz@yahoo.com ou marinagdsvaz@gmail.com. obrigada, desde já!

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