terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

LIVRO DE JOSÉ MARTINS SOBRINHO PARTE 2


 

  Na última postagem eu comecei a falar sobre o livro " O Município de Conselheiro Lafaiete" (história e evolução política) ,escrito pelo Professor José Martins Sobrinho,em 1985. Isso quando Lafaiete estava com 195 anos de emancipação política.
  Hoje vou focalizar da página 3 a página 7 desse livro,e vou fazer um resumo. O livro é dividido em duas partes,e vamos então a primeira que fala sobre o Subsídios para a compreensão da evolução política.
 
  Na página 3 Martins diz:  " A capitania dividia-se em comarcas,entre elas a comarca do Rio das Mortes e a Comarca da Vila Rica. As Comarcas dividiam-se em termos (municípios) sediados em vila ou cidades,subdivididos em freguesia.
   Organograma da organização administrativa da capitania (século XVIII)
  
          Capitania  -Governador
           Comarcas  - Ouvidor
            Termos  - Câmaras Municipais
            Freguesias - Juiz de vinheta
Até o final do Século 18,a capitania era constituída de 14 municípios entre eles: Ribeirão do Carmo (Mariana),São José Del Rei (Tiradentes) e Real Vila de Queluz (Conselheiro Lafaiete). Das 14 sedes municipais,apenas Mariana tinha o título de Cidade (1745),isso em virtude de a Santa Sé só permitir que os bispos residissem em localidades que tivessem aquele título. "
 
  Martins Sobrinho na página 4 falou sobre a definição de Município e das Câmaras Municipais,na página 5 ele falou sobre a Divisão administrativa,e na página 6 falou sobre as ordenações (que era a eleição para oficiais da Câmaras),e na página 7 falou sobre a constituição de 1824 da época do império. 
   E graças a lei de 1° de outubro de 1828,na Vila Real de Queluz pode assim organizar a Câmara municipal em nossa cidade,e ter o primeiro presidente da Câmara que foi o Barão de Suassuí que tomou posse em 1829 sendo o primeiro presidente da Câmara de Queluz.
   Nessa primeira parte o autor não focalizou bem a cidade,falou apenas das questões legais que fizeram para que a Vila Real de Queluz tornasse uma cidade em 1790. Na próxima postagem eu termino esse assunto sobre o livro de José Martins Sobrinho.

 (Continua)

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