JOAQUIM MURTINHO PARTE DE LAFAIETE

JOAQUIM MURTINHO PARTE DE LAFAIETE

 Hoje vou falar do povoado de Joaquim Murtinho,que embora a maior parte está no município de Congonhas,mas tem uma parte que pertence ao município de Conselheiro Lafaiete e localiza na parte norte desse município.
 Vou focalizar mais a parte correspondente a Lafaiete.

Localização

 Localizado as margens da Br 040,e na parte de Congonhas que é onde tem a maior parte de moradores,a br 040,a igreja de Santo Antônio,mas do lado de Lafaiete tem a Estação Ferroviária,escola e poucas casas,e a principal rua é a Licínio Dutra. O limite entre as cidades é o Rio Maranhão.
 A população total das duas partes é em torno de 2500,e na parte de Lafaiete não deve ter mais que 150 pessoas.

Quem foi Murtinho ?

  Joaquim Duarte Murtinho que foi político,senador entre 1890/1896 e 1903/1911 e Ministro da Fazenda no Governo Campos Sales.
 Nasceu em Cuiabá- MT em 7/12/1848 e faleceu em 18/11/1911 no Rio de Janeiro-RJ.

Estação Joaquim Murtinho

 Segundo o site estacoesferroviarias.com.br diz que a linha localiza no KM 477,165 e tem a altitude de 881,742 metros.
 E foi inaugurada em 14/11/1914 (o primeiro prédio)
 Hoje é usado pela MRS.

                         
                         foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018

                         foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018

  A estação tem nome do ex-ministro Murtinho,e a estação foi construída especialmente para dar saída à linha do Paraopeba,e substituiu uma estação de nome Jubileu,que ficava um pouco à frente  (Em 1902,km 479,491).

 O Prédio novo (atual) da Estação foi inaugurado em 17/8/1925,como diz o Jornal Correio da Semana,de 30/8/1925,numero 540 diz:

 " A inauguração do novo prédio da Estação da E.F. Central de Dr. Joaquim Murtinho 
  Felizmente estamos constatando o carinho e o zelo da atual administração da Central para com o trecho dessa importante via férrea no nosso município. Ainda não são passados muitos meses que foi inaugurado o novo prédio da estação de Gagé e Já a Central inaugura a de Dr. Joaquim Murtinho...
 A inauguração da  nova estação foi realizada no dia 17 do corrente,pelo exmo. Sr. Oscar Lacerda,engenheiro da 6° Residência,com sede em Barbacena,indo assistila da nossa cidade,os Cel. José Correa de Figueredo,presidente da Câmara Municipal,Dr. Francisco Rodrigues Pereira JR , Pe. Francisco Martins e muitas outras pessoas... 

        ... benção da estação,acto celebrado pelo revmo. Pe. Francisco Martins...

... As 13 horas regressou a Lafayette o especial conduzindo,as pessoas que,da nossa cidade,foram assistir a inauguração... 

 

Toda essa festa de brilhantismo indizivel,teve a dirigida o espirito progressista do SR. Herculano do Valle,forte comerciante e chefe político de Murtinho.

  Para que a festa inaugural da estação de Murtinho tivesse o brilho que teve também muito contribuiu o seu actual agente: SR. Antônio Barbosa que com sua Exma família empregou todos os esforços para que ela nada faltasse que empalidecesse a sua elegância. "

 Velha Estação

 Esse prédio abandonado que era uma estação,é localizado na região de Murtinho sentido indo para Gagé. Está no lado de Lafaiete.

                      
                         foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018,estação abandonada

  Estou na dúvida se era essa a primeira estação de Murtinho,ou foi ela a o do Jubileu (mas era no KM 479 creio que não seria Jubileu .E também a atual de Murtinho é 477 km,e como tá indo sentido Gagé é anterior a 477,a não ser que falaram Km errado de Jubileu,vou pesquisar.)

 O Jornal Estado de São Paulo em 30/8/1938 noticiou que próximo a Murtinho que o trem cargueiro e trem de passageiros se chocaram.

Escola Municipal Herculano do Vale

      
                     foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018



Casas antigas de Murtinho

 

                         
                         foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018

  Uma delas pertenceu ao Político Herculano do Vale (Nasceu em 15/12/1891 e faleceu em data desconhecida por mim).


        Casas antigas foto da década de 1970 ou 1980.

       
                                                                            foto: Tarcisio Souza

Limites de Congonhas / Lafaiete

                         foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018

Parte de Congonhas

 Igrejinha de Santo Antônio

                         foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018


 BR 040

                   
                        foto:Arquivo Pessoal,18/11/2018

CENTENÁRIO DE ANTÔNIO PERDIGÃO

CENTENÁRIO ANTÔNIO PERDIGÃO
15/11/1918 100 ANOS 15/11/2018

 

                        Antônio Perdigão em frente ao museu
                        foto:reprodução


  Se fosse vivo Antônio Luiz Perdigão Batista,um dos maiores historiadores de nossa antiga Queluz (atual Conselheiro Lafaiete),hoje dia 15,completaria 100 anos de nascimento,e não poderia esquecer dessa data,e eu tive a honra de ter conhecido ele.
Antônio Luiz Perdigão Batista,nasceu em 15 de novembro de 1918,no alto do Bairro Santo Antônio,em Queluz (atual Cons. Lafaiete),filho de Igídio José Batista e Alzira Perdigão.
Segundo Wagner Vieira,Perdigão era uma pessoa a frente do seu tempo. Desde menino,tinha mania de colecionar "coisas velhas",no entender das pessoas comuns. Na década de 1950,Perdigão mudou-se para o Rio de Janeiro,onde depois formou se museólogo no Museu Imperial de Petrópolis. E lá no Rio começou a formar seu acervo que tornaria o futuro museu.

Museu e Arquivo Antônio Perdigão


O Museu e Arquivo Antônio Perdigão,fundado oficialmente em Conselheiro Lafaiete,em 2 de janeiro de 1976,,e sua primeira sede funcionou na Rua Barão de Coromandel,230,no bairro Rosário.

                              foto:Mauro Dutra de Faria


Por volta de 1979 foi transferido para Rua Afonso Pena,89 no centro,numa casa que nem existe mais.

                 foto:Mauro Dutra de Faria
 


E em 30 de agosto de 1987,foi transferido para a atual sede,praça Tiradentes,19 no centro,na antiga cadeia da cidade.

O museu foi municipalizado em 2009,e nessa data passou por uma reforma,que foi entregue em 15 de setembro de 2010 (E Perdigão havia falecido dias antes).

                       
                        Sede Atual
                        foto:Imagens da Internet

Grandes Obras

  Perdigão escreveu diversos artigos em vários jornais de Conselheiro Lafaiete,e que citava inúmeros fatos de nossa cidade.
  Em 1990 publicou um livro "Cruzeiros de Lafaiete",e já em 2007,o Lesma editores publicou o livro "De Villa Real de Queluz a Conselheiro Lafaiete (Pelas Ruas da Cidade). "
Talvez a maior acerto de Antônio Perdigão foi ter corrigido a data de emancipação Política de Conselheiro Lafaiete,que o correto é 19 de setembro de 1790,e não o 2 de janeiro,e ao lado do saudoso Alberto Libânio corrigiram um erro antigo.

Morte de Perdigão

Antônio Perdigão,faleceu em 31 de agosto de 2010,em Conselheiro Lafaiete,e sepultado no Cemitério Nossa Senhora da Conceição de Conselheiro Lafaiete no dia seguinte.
Perdigão sempre dizia que queria chegar aos 100 anos,não chegou em vida,mas suas obras nunca vão morrer.

RUA FRANCISCO LOBO

RUA FRANCISCO LOBO

foto:Arquivo Pessoal,5/11/2018,rua mais ou menos entre os números 500 ao 1100.

 Hoje vou falar de uma das maiores ruas de Conselheiro Lafaiete.
 A rua Francisco Lobo,que começa no centro,passa pelos bairros Santo Antônio,Jardim América,Progresso,Rochedo,Moinhos,São José,até tornar uma estrada vicinal e vai sentido Violeiros, Fazenda Água Limpa (ambas em Lafaiete),e depois estradas vicinais que vão para Itaverava e Santana dos Montes.

 Homenagem

 Francisco Lobo Leite Pereira,que era engenheiro,que segundo a genealogia do geni.com,ele nasceu em Campanha (MG) em 4 de dezembro de 1843 e faleceu no Rio de Janeiro em 8 de fevereiro de 1920.
 Segundo a Historiadora Avelina Noronha,em um artigo escrito pelo jornal Correio da Cidade em junho de 2012,diz que o Dr. Francisco Lobo também residiu em Conselheiro Lafaiete,onde nasceu seu filho Álvaro Lobo Leite Pereira,cientista consagrado.
 Segundo o conhecedor de história Dr. Francisco Rodrigues Pereira Júnior,diz que Francisco Lobo juntamente com o engenheiro Dr. Crockatt de Sá,ajudou nos trabalhos de prolongamento da linha férrea da E.F. Dom Pedro II,de Queluz em direção a antiga capital Ouro Preto.

A Rua

 O historiador Antônio Luiz Perdigão (1918-2010) que se fosse vivo completaria 100 anos no próximo dia 15,escreveu um artigo sobre a rua,no Jornal Panorama edição 64 ano de 1979,e vou resumir o que ele informou.

 "A vila de Queluz era quase que só formado pelo Largo da Matriz... 
Haviam becos,e entre eles,um que saía da rua Direita em direção ao Lava-pés,por onde se atingia as localidades de Moinhos,Violeiros,etc. Este beco se situava na encosta do Morro de Santo Antônio,acompanhando sempre o declive do morro,até atingir o pequeno córrego,já pertencente ao Lava-pés. Com o crescimento da cidade,ele foi alargado,passando então a rua Francisco Lobo. Embora situada em um dos pontos mais movimentados e populosos,sempre foi uma rua essencialmente residencial,sempre com pequenas casas comerciais. Quando se colocaram os chafarizes,nos pontos escolhidos pela municipalidade,um deles foi posto,na rua,quase esquina com a antiga rua Direita,e dele se serviam todos os moradores da redondeza em busca de água..."

 Segundo o Jornal de Queluz de 8 de maio de 1926,número 11,denominou a Rua Francisco Lobo que se dirige ao bairro Lava-pés (atual Progresso) iniciada entre as propriedades do Major Joaquim Alves Baeta e Mário Zebral.
 Já no Minas Jornal edição 95 de 23 de novembro de 1939,falou que a Rua tinha início na Comendador Baeta Neves e terminava na confluência com a Miguel Garcia. (mas certamente virava estrada vicinal)

 Perdigão no mesmo jornal lembrou dos antigos moradores da rua,como João Bitencourt,Antônio Segundo,Geraldo Bitencourt,Jornalista Tenente Bradimarte de Souza Valle,Juca Marcelha,José Barbosa (Jucão) e entre outros.

Fotos Antes e Depois

           Rua Francisco Lobo por volta de 1962
           foto:Mauro Dutra de Faria

foto:Arquivo Pessoal,5/11/2018,a Rua Francisco Lobo subida para o centro.

REGIÃO DOS MOINHOS

REGIÃO DOS MOINHOS

 Hoje vou falar da região do bairro Moinhos,localizado na região sudeste,de Conselheiro Lafaiete. É uma região antiga que pelo menos no nome já era citado no final do Século XVIII.

                          
                        foto:Arquivo Pessoal,19/10/2018

 Nome

 O bairro tem esse nome porque no córrego que leva o nome do bairro,havia moinhos. E esse córrego Moinhos,deságua no Rio Ventura Luiz.
 Já ouvi dizer que era um moinho de fubá que existia. 

 Córrego dos Moinhos
foto:Arquivo Pessoal,19/10/2018

Região

 Como falei a região é antiga,e o caminho atual Rua Francisco Lobo vai para região dos Violeiros,Fazenda Água Limpa (Lafaiete) e saída até para Santana dos Montes e Itaverava,evidentemente é mais longe.
 E desde a década de 1990 e a década atual,muitos loteamentos foram abertos nessa região e são atuais bairros Jardim das Flores,Jardim do Sol,União,Vila Rica,Santa Clara,Parque Cidade,Condomínios: Vivendos da Natureza e o Monte Verde. E próximo ao Bairro São José existe uma estrada vicinal que sai nos Vargas,e aquela região é considerada Moinhos também

 Notas antigas do bairro

  Meu avô José Moreira,me contou que mais ou menos na década de 1950 ou 1960,só havia duas casas no Moinhos,e havia quatro bicas d'água próximo ao córrego.
  O Jornal Panorama edição de 17 a 23/8/1978 diz que no bairro havia 62 casas,e cerca de 300 moradores,era o único sem energia elétrica.

Fazendas antigas

 Em pesquisa,que fiz nas Sínteses de Cartas e Sesmaria,escrito pelo Historiador Joaquim Rodrigues de Almeida (Quincas) fala sobre o "moinhos".

 " 1793. José Antônio de Azevedo e sua mulher Maria Madalena de Jesus venderam a Miguel Francisco Vieira,o moço e terra,nos MOINHOS subúrbios desta vila... "

 Num documento de 19 de maio de 1794 também cita os Moinhos.
Em documentos que vi no site Queluzdeminas pesquisado no Arquivo Público Mineiro,fala que entre século XIX e XX,tinha fazenda nessa região os senhores Francisco Fulgêncio Paula,Manoel Antônio Ferreira e Pedro José dos Santos.

 Ruas Principais

  Francisco Lobo e Cruzeiro

 Rua Francisco Lobo
 fotos: Arquivo Pessoal,19/10/2018


Cruzeiro dos Moinhos

 

foto:Arquivo Pessoal,19/10/2018

 Segundo o Livro "Cruzeiros de Lafaiete" de Antônio Luiz Perdigão,ano 1990,diz que esse atual cruzeiro de concreto foi construído em maio de 1990,pelos senhores José Serapião de Castro e Jair Cirilo. Ele tinha um galo em cima mas não tem mais.       (mais informações leia nesse mesmo blog,março de 2017).
 Por volta de 2011 começou a fazer o Condomínio Vivendos da Natureza,atrás desse cruzeiro,pronto alguns anos depois.

Igreja Católica

                       foto:Arquivo Pessoal,19/10/2018

 A Igreja de São José Operário,foi concluída na década de 1980,pelos moradores a pedido do Padre Cornélio Moerell (1915-1995).
 Segundo a moradora do bairro a senhora  Zélia,a igreja começou a ser construída por volta de 1973,e até mesmo nessa época colocaram a pedra fundamental. E a mesma já estava pronta em 1985.
 A igreja é filial da Paróquia São João Batista.

Curiosidades

 Dizem que os primeiros moradores dessa região seriam escravos que fugiram de fazendas da região.

 A ponte sobre a rua do Cruzeiro foi concluída em agosto de 2010.

A Escola Municipal  Jair Noronha,segundo o site portal123.com/lafaiete diz que a escola foi inaugurada em 1990.

No bairro tem também o Projeto "Roda Moinho",que faz parte do CEPROI Centro de Promoção Integral Nossa Senhora Menina,fundado pela irmã Anna Maria Maltese,em 1994 missionária Italiana,e o mesmo atende muitas crianças.
E a quadra do Bairro foi inaugurada em 2008,tem nome da irmã Maltese.

 Ponte dos Moinhos,na Rua Francisco Lobo saída para Violeiros,Bairro São José. (foto)

foto: Arquivo Pessoal,21/7/2018


 

BAIRRO ROSÁRIO DE LAFAIETE

BAIRRO ROSÁRIO DE LAFAIETE

  Hoje vou falar sobre o Bairro Rosário,na região central de Conselheiro Lafaiete.
  É um bairro antigo,que já existia no século XIX.

           Pracinha entrocamento da Barão de Coromandel e Amaro Ribeiro.
           foto:Arquivo Pessoal,9/10/2018

 Motivo do Nome

 Com a junção das ruas Barão de Coromandel,Assis Andrade,Pimentel Salgado,Amaro Ribeiro,Aprígio Andrade,João Pessoa e a Travessa Souza Salgado formam um Rosário (conhecido como o  terço para os Católicos). E no mapa percebe que o Bairro forma um Rosário visto do alto . E onde é a Pracinha é aquele triangulo do terço,onde pretendem construir uma capelinha ou oratório.
  No bairro não tem igreja ou capela de Nossa Senhora do Rosário,mas no passado Padre Américo queria construir uma capela e não foi feito.
  Existe até um projeto em construir uma capelinha,nessa pracinha do bairro,já tem até imagem da padroeira,mas falta virar realidade o projeto.

Capela não Construída

 No livro "De Villa Real de Queluz a Conselheiro Lafaiete" de Antônio Luiz Perdigão,página 109 e 110,fala sobre essa capelinha não feita.

 " A colina que começava na atual rua Afonso Pena,até sua descida para o bairro Fonte Grande,era que quase toda tomada por um pasto. Os pretos livres e escravos,não fugindo à regra que havia em outras vilas,fundaram na Vila de Queluz a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Para a construção da capela foi escolhido o "Alto da Colina",local em que,por sua posição estratégica,a vista atingia longa distância,além de estar próximo da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e da Capela do Carmo. O vereador João Antônio Nogueira Coelho,que era possuidor de um enorme terreno que servia de pasto,foi quem doou a área à irmandade para que nela fosse construída a capela.
 Com missa campal,foi elevado um grande cruzeiro de madeira,junto do qual deveria ser erguida a Capela de Nossa Senhora do Rosário. O local onde foi erguido o cruzeiro e em que,posteriormente,iria ser construída a capela,ficava onde hoje começa a Rua Nogueira Coelho,no cruzamento com a João Pessoa.
  O velho Vigário Padre Américo Taitson sempre ia ao Rosário visitar o Capenga,ver o cruzeiro e o local onde deveria ser construída a Capela. A irmandade do Rosário era,muito pobre e nunca conseguiu capital necessário para a construção da pequena capela. "

 Capenga

 Segundo Antônio Perdigão no livro "De Villa Real de Queluz a Conselheiro Lafaiete" de Antônio Luiz Perdigão,na página 109 e 110,diz que atrás do cruzeiro havia algumas casas mais antigas,e numa delas morou o Capenga.

 "... Seu nome era Antônio Emílio;sofria ele de um mal que lhe produzira uma grande ferida no pé,obrigando-o a usar sempre um bastão quando caminhava. Dai o povo o chamava de "Capenga".
  A velha casa onde ele morava era baixa,tendo duas portas e diversas janelas à frente;ocupava toda a largura da atual Rua João Pessoa,que ali terminava. "
  

 Perdigão também fala que quando o cruzeiro começou a rachar ainda havia moedas que as pessoas doavam para a construção da Capela,e tinha alguns meninos que pegavam as moedas e Capenga achava ruim com a meninada.


Casas AAB

 Segundo Perdigão,o maquinista Antônio Albuquerque Brandão,comprou várias casas no Bairro,e algumas delas tinha as iniciais do seu nome  A. A. B  (não sei dizer se ainda existe alguma ainda).
 E a rua da escadinha tem o nome de Antônio Albuquerque Brandão.

Rua Amaro Ribeiro década de 1940,e a primeira casa tinha as letras AAB
foto:Etelvino Leite,álbum de fotos antigas 2006


Principais Ruas

 Assis Andrade,Barão de Coromandel,Amaro Ribeiro,Avenida João Pessoa,Nogueira Coelho e Aprígio Andrade.

 Rua Assis Andrade,9/10/2018
 foto:Arquivo Pessoal

Curiosidades

 No bairro nasceu a Compositora Helena dos Santos Oliveira (1922-2005),que trabalhou junto com o Cantor Roberto Carlos.

 No bairro existia fabricação das Violas de Queluz,da Família Salgado que moravam na rua do rosário (atual Assis Andrade).

Nesse Bairro foi a primeira sede do Museu e Arquivo Antônio  Perdigão,que em 2 de janeiro de 1976,foi inaugurado numa casa que funcionava na Rua Barão de Coromandel,230. Hoje funciona na Praça Tiradentes.

É sede da Banda Musical Nossa Senhora das Graças.

HINO DE CONSELHEIRO LAFAIETE

 HINO OFICIAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE

          foto:pintura de J.P. Brito,reprodução da Agenda Santo Antônio de Queluz,mostrando Conselheiro Lafaiete na década de 1940,época em que a mineradora do Morro da Mina chegou a ser a maior mina a céu aberta do mundo.

 

                        Hino

  Entre as Minas de Ouro refulge
  Manganês de teu solo mineiro,
  Das jazidas extensas ,profundas,
  vão tirando o metal pioneiro.

  Estribilho:
  
   Carijós,tradição e grandeza,
   Foste Vila Real de Queluz,
   Hoje,tens expressão,Lafaiete
   Ao futuro sua glória conduz...

  Progressista,Gloriosa cidade,
  No passado te ergueste altaneira,
  Relembrando o valente,Galvão,
  Na heroíca epopeia mineira.

  Cantas hoje a bravura dos filhos,
  Destemidos valentes soldados,
  Em Montese tua Glória levaste,
  Com a fibra dos dias passados.

  Uma estrela resvala do Céu,
  É Maria,a patrona celeste,
  Quanta Glória te foi concedida,
  Quanta fé,nos destinos,nos destes.

  Letra: Monsenhor José Sebastião Moreira
  Música: José Calixto Tolentino

   NOTAS  SOBRE O HINO


   A primeira parte fala das atividades de Mineração em nossa cidade,e muito Manganês foi retirado do Morro da Mina e outras minerações antigas,e isso que era o carro chefe da cidade.
  No Estribilho lembra os nomes que a cidade já teve,e acredita que no futuro será uma cidade gloriosa.
  Na segunda parte lembra da Revolução de 1842,e nela participou o Valente Galvão que perdeu o filho nessa batalha.
  Na terceira parte lembra os Expedicionários Lafaietenses que durante a Segunda Guerra Mundial,esteve na Itália e também na cidade de Montese.
  Na última parte lembra a Coroação Pontifícia da Imaculada Conceição ocorrida na Matriz em 15 de agosto de 1963. E o hino foi escrito pelo pároco da Matriz da época o saudoso Monsenhor Moreira.

REABERTURA DO CENTRO CULTURAL

REABERTURA DO CENTRO CULTURAL

foto:Mauro Dutra de Faria

   Ontem,dia 25 de setembro de 2018,foi reinaugurado o Centro Cultural "Maria Andrade de Rezende" ,localizado na antiga Estação Lafayette,região central,do  município de Conselheiro Lafaiete.
  O prédio estava fechado desde 2009,e finalmente ontem foi reinaugurado.
O acesso é pela Passagem Subterrânea Ovídio Barbosa.

 Homenagem

 O centro Cultural uma homenagem a mãe do ex-Senador Elizeu Rezende (já falecido).

 Inauguração

  A antiga estação Lafayette,foi fundada em 12 de dezembro de 1883 por Dom Pedro II. Pertenceu à Ferrovia Pedro II,depois Central do Brasil e à extinta RFFSA,estando sob concessão da MRS Logistíca,em comodado pela prefeitura desde 1999. Em 29 de maio de 2000,o prefeito Vicente Faria de Paiva transformou a estação no Centro Cultural "Maria Andrade de Rezende".
  E funcionou como Biblioteca Pública.

 Estação Lafayette

 Nossa cidade chamava Queluz,e como já havia linhas férreas em Queluz de São Paulo,e não podia ter duas estações com o mesmo nome. Então Dom Pedro II,homenageou a estação com o nome do Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira,ministro do imperador na época.
 E com isso o atual bairro São Sebastião,ficou conhecido como "Bairro Lafayette" na época.

 Mudança de nome da estação

 Segundo o Jornal Minas Jornal número 337,de 31 de agosto de 1944,diz:

 " A diretoria da EFCB mudou o nome da estação "LAFAYETTE" para Estação "Conselheiro Lafaiete".

                                foto:Mauro Dutra de Faria,foto anterior a 1944.

                            foto:Mauro Dutra de Faria,após 1944.

Centro Cultural

 Além de ter um grande acervo e biblioteca,tem o memorial do Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira,e abriga outras peças diversas,e existe um busto do Conselheiro na entrada do prédio.
   E uma das maiores atrações é a locomotiva a Vapor 6561 da Orenstein e Koppel (popular "Maria Fumaça" ),que pertenceu a firma Trajano de Medeiros Fabricante de Material Rodante,Bondes etc. Após a falência,a máquina passou para a Central do Brasil em 1951. Rodou até 1968 e depois foi doada ao município em 1999.

    
                           foto:Arquivo Pessoal,25/9/2018

OUTRAS FOTOS

Fotos acima: Arquivo Pessoal,25/9/2018

Capelinha 

foto:Mauro Dutra de Faria

AVENIDA TELÉSFORO

AVENIDA TELÉSFORO

 Hoje vou falar sobre a Avenida Prefeito Telésforo Cândido de Rezende,no centro de Conselheiro Lafaiete.
Que começa no Viaduto Duartina Nogueira de Rezende até a Praça Barão de Queluz (parte 1) e até a Rua Barão de Suassuí (parte 2).

foto:Imagens da internet,década de 2010.

 Origem

 Sua origem foi na década de 1960,com o chamado projeto "Avenida Parque " idealizado pelo ex-prefeito de Lafaiete,Orlando Baeta da Costa (N 1913 F 2008),que também era engenheiro,e como a prefeitura à época não tinha condição de pagar um especialista para fazer a obra,o próprio Orlando foi o Engenheiro da mesma. Ele foi prefeito de Lafaiete de 1963 a 1966,e a cidade via nascer a nova avenida.
 
 Motivo da Obra

 No centro de Lafaiete,o trânsito já estava sufocado,e portanto para quem estava na Praça da Prefeitura para ir a Estação,o único caminho era as ruas Afonso Pena e Mello Viana. E precisava de construir uma nova avenida.
 O projeto que foi concluído são as atuais avenidas Telésforo e a Professor Manoel Martins,que são importantes vias para cidade,que aos poucos foi concluindo cada etapa. E na praça Getúlio Vargas foi demolido o Casarão dos Castanheiras para abrir a via.
 E em 19 de dezembro de 1981,inaugurou o viaduto para que fosse uma via sobre a Linha férrea e ligar o bairro São Sebastião.

Nomes

Avenida Parque
Avenida 2 de janeiro (antiga data de emancipação da Cidade,e assim foi chamada na época do Prefeito Abel Dutra (1968-1971) )
Avenida Prefeito Telésforo Cândido de Rezende  (atual nome)

Livro Avenida Parque

 A escritora Marina Biagioni Marques,escreveu o livro "Avenida Parque,Alvorecer de um novo tempo".
E a escritora diz assim:

 As Avenidas " Prefeito Telésforo Rezende e Manoel Martins,são sem dúvida,a obra urbanística de maior projeção desses três séculos,tendo se tornado uma nova e moderna cidade..."

E para Marina,diz não sabia se Orlando era um prefeito engenheiro ou engenheiro prefeito ?

Monumentos

O monumento Projeção I ,inaugurado em 1968,foi projeto do saudoso escultor Maurício Cardoso. O mesmo localiza quase de frente para rua Homero Seabra,no meio da avenida.

fotos:Arquivo Pessoal,2018

O relógio Central foi construído pelo Rotary Club,em 1968,antes era na praça Getúlio Vargas,hoje fica na Avenida em frente ao Edifício Irmãos Oliveira.

 No dia 5 de fevereiro de 2006,no alto da avenida,já na Praça Chiquito Furtado foi inaugurado o monumento em homenagem ao Orlando Baeta (falecido em 2008),que tem um formato de uma janela aberta que vê a avenida.
E nessa pracinha do rotor havia uma fonte que hoje está desativada.

Uma curiosidade sobre a avenida,que existiu muitas nascentes,e uma delas era perto da rua que entra para o Clube Santa Cecília,e era conhecido o local como "fontinha".


Rua perdida

 Em minhas pesquisas no jornal Panorama de 1979,a segunda parte da avenida (liga a Barão de Suassuí) chegou a ter o nome de Rua Joaquim Rodrigues de Almeida (Quincas de Almeida). Ele que foi um dos maiores historiadores de nossa cidade,nascido em27 de agosto de  1893 (fazenda São Pedro,em Santana dos Montes,à época distrito de Queluz) e faleceu em 7 de novembro de 1970.
 Lamentavelmente mudaram o nome,e é parte da avenida.

Patrono

 Télesforo Cândido de Rezende,nasceu em 5 de janeiro de 1892 na fazenda das Três Pontas,Itaverava,época distrito de Queluz,atual Conselheiro Lafaiete),e filho de João Cândido de Rezende e Amélia Francisca dos Reis.

 Foi Prefeito de Lafaiete por dois mandatos de 1951 a 1954 e de 1959 a 1962

Faleceu em 16 de junho de 1965.

Fotos diversas

 Avenida década de 1980
 foto: Reprodução Facebook Realmente Amigos de Lafaiete

 Relógio da Avenida,em 1982
 foto:Mauro Dutra de Faria

  Vista aérea início da Avenida,foto de 1973
 foto:Mauro Dutra de Faria

Viaduto,manifestação de apoio aos caminhoneiros,em 2018
foto:Arquivo Pessoal

228 ANOS

228 ANOS 

   Matriz em 2014
   foto;Antônio Noronha

  Hoje faz 228 anos de Emancipação política do Município de conselheiro Lafaiete. E não de fundação,porque a cidade já existia muitos anos atrás,e eu ainda tenho esperança de encontrar uma data da fundação da cidade,mas o 19 de setembro é correto em se tratar de data da independência de nossa cidade.
   Em 19 de setembro de 1790,o Visconde de Barbacena estava no próprio arraial acompanhado de uma luzida comitiva,e assinou a criação da " Real Villa de Queluz ",e passa a se tornar cidade. Isso a mando da Rainha Maria I de Portugal. E claro que a criação era um pedido antigo dos moradores de Carijós.
 E nessa data foi erguido um pelourinho na praça nova,atual praça Tiradentes. E o mesmo foi retirado há muitos anos atrás,e não se sabe o que fizeram com o mesmo.

 NOMES DA CIDADE

   Campo Alegre dos Carijós (por volta de 1683 (não se sabe a data exata) até 1709.
 
  Arraial de Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre dos Carijós (1709 até 1752)

 Nossa Senhora da Conceição dos Carijós (16/1/1752 ,quando tornou distrito reconhecido,e pertencia a São José Del Rey,atual Tiradentes. até 1790)

Real Villa de Queluz (19/9/1790 a 1/1/1866,quando tornou Vila,mas a época era considerada cidade)

Queluz (2/1/1866 a 26/3/1934) passou a falar esse nome,elevada a categoria de município,mas desde 1790 já era,apenas modificou nome.

Conselheiro Lafaiete (27/3/1934 - nome atual) no Centenário de nascimento do Conselheiro Lafayette Rodrigues Pereira (N 28/3/1834 F 29/1/1917)

FATOS IMPORTANTES

  A primeira notícia sobre o Arraial de Campo Alegre de Carijós,foi dada pelo Bandeirante Garcia Rodrigues que falava no arraial de Garimpeiros e índios,isso por volta de 1683. E antes disso os índios Carijós já habitavam nosso território.

 Houve uma primitiva Capela de Nossa Senhora da Conceição,que era em outro local,e tornou paróquia em 1709 . Já a atual Matriz Nossa Senhora da Conceição foi construída a partir de 1732.

 Erroneamente por anos comemorou o 2 de janeiro como aniversário da cidade,e até o falso centenário de 1966 teve. Mas com pesquisa dos grandes historiadores Lafaietenses já falecidos Antônio Luiz Perdigão e Alberto Libânio,provaram que o 19 de setembro é a data correta. E somente a partir de 1990 que a Câmara e a Prefeitura reconheceram o 19 de setembro como a data de Emancipação Política da cidade,e até  foi feriado por um tempo,e desde 2004 não é mais feriado.

REGIÃO DO BAIRRO AMARO RIBEIRO

REGIÃO DO BAIRRO AMARO RIBEIRO

  Hoje vou focalizar na região do Bairro Amaro Ribeiro,no município de Conselheiro Lafaiete.

 Avenida Geraldo Plaza,e no alto Capela São Sebastião e um pouco à frente Capela São Vicente.
foto: Arquivo Pessoal,2/9/2018


 Quem foi Amaro Ribeiro

   Foi um Paulista que nasceu no Século XVII,que veio para a região que hoje tem seu nome,isso por volta de 1711. Seu nome completo era Amaro Ribeiro de Sena.
 Conta a tradição que era devoto de Santo Amaro e que fundou a igreja desse santo na vizinha cidade de Queluzito.
  Segundo o historiador Antônio Perdigão suas terras deveria ser mais ou menos da localidade que tem seu nome até pelos lados da praça São Sebastião.
  Outra notícia que se tem segundo o historiador Quincas de Almeida,é que em 1716 o Amaro foi Guarda mor de Jerônimo Pimentel Salgado (um dos primeiros Paulistas a vir para Carijós,atual Cons. Lafaiete).

 Concessão

  "Em 10 de julho de 1711,Antônio Albuquerque,concede léguas de terras,entre a data que então possuía o capitão-mor Antônio Francisco,que foi de Francisco Leal chamado mulato da baia,e o Capitão Amaro Ribeiro,para plantar mantimentos para sustentar e vender aos moradores e passageiros,terras que se achavam devolutas. Fazendo pião na estrada que de presente serve em geral a todos pelo vento que corre,e para a parte do caminho novo que vem do Rio de Janeiro até a primeira terra que for dada,e para outra parte até a primeira serra que parte com a primeira medição que fizer. Foi dada em sesmaria as terras entre a sesmaria do capitão Francisco da Silva e Amaro Ribeiro,não disse a extensão da sesmaria. "

 ( Revista A. P. M Ano X Página 972) Retirado do livro inédito do historiador Joaquim Rodrigues de Almeida (Quincas) "Síntese de cartas e sesmarias e suas anotações pessoais.

nota:A.P.M Arquivo Público Mineiro

 
Fazenda Amaro Ribeiro

 Na Síntese de cartas e Sesmarias,anotações de Quincas de Almeida,na página 124 diz:

1853 Bárbara Maria de Rezende. inventariante Capitão Francisco Antônio da Costa,viúvo da mesma. disse em testamento: ser filha de Miguel Seixas Ferreira e Teresa Maria de Rezende.

Nota: Não sei dizer se existe essa fazenda,ou se existe mudou nome,vou pesquisar.

O Bairro

 É um bairro que está em crescimento,e vem aumentando o número de comércios no bairro.
Muitos não sabem,mas a principal avenida do bairro a Geraldo Plaza,era uma linha férrea que ligava a Companhia Santa Matilde e passava onde é o bairro e ia até a Mina de Jurema,em Queluzito.
 E existia a Olaria do senhor Geraldo Plaza que fabricava telhas em curvas e tijolos.
 A linha férrea foi desativada mais ou menos no final da década de 1950 ou no início da década seguinte. Após a desativação da linha abriu a estrada que hoje é a Avenida Geraldo Plaza.
 E na região do Amaro Ribeiro tem como bairro vizinhos:Paulo VI,Copacabana,Parque dos Ferroviários,São Geraldo e Jardim Europa.

Ruas Principais

 Avenida Geraldo Plaza
 Rua Argeu José Ferreira
 Rua Antônio Bento

Ponte da Rua Argeu José Ferreira

 Essa ponte foi feita por volta de 1959,segundo o senhor Mário Ramalho,que informou ao Jornal Correio da Cidade na edição de 1314 de abril de 2016 que falava sobre o bairro.

foto:Arquivo Pessoal,2/9/2018

  Igrejas Católicas

Capela de São Sebastião

 foto:Arquivo Pessoal,9/6/2018

foto:Arquivo pessoal,9/6/2018 interior da capela.

  Localizada no alto da colina,no final da Rua Argeu José Ferreira,e antes estava isolada,mas a partir de 2014 começou a construir prédios em sua volta e agora está quase escondida entre os prédios.
 Segundo uma nota do Facebook MartirsebastiãoAmaroRibeiro diz que,a primitiva Capela foi construída no Século XIX,por Antônio S. de Almeida,João José Bento e Antônio Dias Souza. E a senhora Maria Rita,doou o terreno da igreja e que colocou um cruzeiro à frente.
  Essa página do Facebook diz que o aniversário da igreja é 20 de janeiro de 1905,mas isso deve ser data de uma reforma ou reconstrução da mesma.
  E na década de 1950 a capela foi aumentada.
   No Livro Cruzeiros de Lafaiete de Antônio Perdigão (de 1990),diz que o Cruzeiro atual foi colocado em 1982,e esse de cimento,feito pela população com a colaboração de Mário Ramalho e Wilton Ferreira. E a noite vemos ele todo iluminado.
  E segundo Arquivos do Museu Antônio Perdigão,eu vi uma nota que consta que a capela foi tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal em 1990.
  A capela foi entregue reformada em 1° de maio de 2017,numa missa celebrada pelo Padre Roberto de Carvalho Bruno,pároco da Paróquia Bom Pastor a qual a comunidade é pertencente.

 Sino da Capela

 Ele tem uma data de 1861,e tem estampado o rosto do Imperador Dom Pedro II,está ao lado direito da igreja.

  foto:Arquivo Pessoal,9/6/2018 

Nota sobre Capela de São Sebastião:
  A capela era particular,e não encontrei nota da capela nem nos arquivos inéditos que Padre José Duarte falou sobre as igrejas e ela não foi citada,e nem o Almanaque Laemmert de 1921 (que cita o que tinha a cidade à época)não citou a igreja.


  Capela de São Vicente

                
                     foto:Arquivo pessoal,2/9/2018

   Localizada na Avenida Geraldo Plaza,2336,foi construída na década de 1960,pelo Antônio Alves,e pronta por volta de 1966.
  Embora a placa da entrada da igreja  diz que a conferência foi fundada em 9 de setembro de 1956,a capela só construída pouco depois.

  Fotos de locais na Zona Rural Próxima ao Amaro Ribeiro

 Entrocamento à esquerda vai para Bananal,em Queluzito,reto vai para Lajinha (pertence Lafaiete),Ferradura e Maracujá (Ambas em Queluzito) e à direita vai para Sítio do Delegado e também sai em São Gonçalo do Brandão.

                          foto:Arquivo Pessoal,2/9/2018
  

 

   Local denominado "GARGANTA"

  Seguindo a Avenida Geraldo Plaza,após passar entradas para o Bairro Jardim Europa,e o entrocamento (Bananal e Sítio do Delegado) e indo reto chega a Garganta. E em mapas antigos de Queluz de 1927 era onde as linhas férreas se encontravam a que vinha do Santa Matilde encontrava com a linha que vinha de São Gonçalo. E tinha uma fazenda de nome Garganta.

                         foto:Arquivo Pessoal,2/9/2018,Garganta


 E um pouco após Garganta,seguindo reto,entrando no segundo entrocamento à direita,dos lugares sem a porteira,e descendo o morro chega ao local conhecido como "LAJINHA " .

                          foto:Arquivo Pessoal,2/9/2018. descendo sai na Lajinha.


Nos mapas antigos de Queluz em 1927 me parece que chamava o local de Córrego da Laje,mas em mapas atuais do IBGE,consta que onde é a Lajinha faz parte do Rio Pequeri.

  LAJINHA 

  fotos:Arquivo Pessoal,2/9/2018,Lajinha


 
 No passado tinha mais água esse rio,e hoje tem pouco volume de água.