quinta-feira, 20 de maio de 2021

QUELUZ E A GUERRA DO PARAGUAI

  Hoje vou lembrar sobre os 25 voluntários de Queluz (atual Conselheiro Lafaiete) que foram para a Guerra do Paraguai,isso em maio de 1865 (Há 156 anos). Infelizmente não tenho os nomes dos Queluzianos  que foram para a batalha no Paraguai.

 

                         foto:Imagens da internet

   No livro "O Município de Conselheiro Lafaiete" (História e Evolução Política) do Professor José Martins Sobrinho,ano de 1985,da página 15 e 16 assim diz:

  "  Queluz e a Maior Guerra Latino- Americana

 Waldemar de Almeida Barbosa,em o "Dicionário Histórico e Geográfico" ,conta o seguinte: " Na Campanha contra o ditador Lopes,25 voluntários da Vila de Queluz integraram a 1° Brigada Mineira,que partiram de Ouro Preto,em maio de 1865,com destino a Uberaba,descansaram em Queluz por cinco dias. Pois Bem,uma comissão da Vila tratou de alimentar fartamente os heróis voluntários,durante cinco dias,o terminantemente se recusou a receber qualquer pagamento pelas despesas.  "

  Guerra do Paraguai 1864 -1870

 A Guerra do Paraguai  durou quase 6 anos entre 27 de dezembro de 1864 a 8 de abril de 1870 ,foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América Latina. Que teve cerca de 440 mil vítimas.

  Fonte:Wikpédia

sexta-feira, 14 de maio de 2021

MUNICÍPIO DE QUELUZ EM 1870

  Hoje vou falar sobre o Município de Queluz,atual Conselheiro Lafaiete,de como era sua estrutura política em 1870,que na época ainda tinha muitos distritos e que hoje a maioria deles se tornaram cidades.

 

Matriz Nossa Senhora da Conceição por volta de 1900                                        foto:site QueluzdeMinas (reprodução)

  O Almanaque da Província de Minas Gerais - de Assis Martins de 1870 diz:

  Município de Queluz

" Compõe se de 8 freguezias que compreendem 13 distritos. Sua maior indústria é agrícola,que divide-se no cultivo de gêneros alimentícios,no de cana de açúcar e na criação de gado vacum,cavalar,muar,lanigero e suíno,que prospera na freguezia de Brumado de Suassuí e Santo Amaro. Também se cultiva algodão para consumo do município. Fabrica-se aguardente e tecidos de algodão e lã para colchas,cobertores de papa,lenços que imitam os alcobaças;meias,casimiras e violas. A cultura de café e de abelhas produz o preciso para o consumo. A casa da Câmara na atualidade serve exclusivamente para prisão e está em péssimo estado,tanto que aquela corporação celebra suas sessões em um pequeno prédio particular.

 A matriz porém,está conservada e paramentada,graças aos ilustres,comendador Joaquim Lourenço Baêta Neves e Daniel Lourenço Baêta Neves,que não pouparam sacrifícios nem economizaram suas bolsas para bem fazer a este município. " 

Fonte: Livro "Romeu Guimarães de Albuquerque e Queluz de Minas,de Fúlvio de Almeida Guimarães,edição de 2010,página 222.  

quinta-feira, 13 de maio de 2021

MUNICÍPIO DE QUELUZ EM 1865

  Hoje vou falar sobre o Município de Queluz,atual Conselheiro Lafaiete,de como era sua estrutura política em 1865,que na época ainda tinha muitos distritos e que hoje a maioria deles se tornaram cidades.

Matriz Nossa Senhora da Conceição em 1881                                              foto:Museu e Arquivo Antônio Perdigão


 

  Segundo o Almanaque da Província de Minas Gerais - Assis Martins - 1865 diz:

   Município de Queluz

 "Este Município tem 320 fazendas de cultura,91 de criar,4 lavras de ouro,muitos engenhos de cana e casas de negócio. Tece-se e exporta-se grande quantidade de colchas de lã,algodão,panos riscados e cobertos de papa (tão bons como os que nos manda o estrangeiro) além disso,prosperam as fábricas de cera. A sua cultura,entretanto não tem tido melhoramento algum. Cerca de 60 pontes dão trânsito aos passageiros;destas algumas necessitam de concerto.

 Compõe-se o município de 8 freguesias e 13 distritos de paz.

  Freguesia e Distrito de Queluz - Tem 201 casas,algumas de 2 andares,pela maior parte de madeira de boa qualidade,e muitas de sofrível perspectiva. Em seu território existem 30 fazendas de cultura e 5 de criar;produzem as primeiras:milho,feijão,arroz,mandioca,batatas,carás e cana em maior quantidade,e as segundas: gado vacum e suíno (só para o consumo),o murar e o cavalar dos quais há alguma exportação;destes as raças tem sido melhoradas. 

 Além dessa povoação existem: o distrito de Santana dos Morro do Chapéu,criado por decreto de 14 de julho de 1832 e os pequenos arraiais de Passagem e Alto da Varginha.

 Necessita a Matriz de muitos consertos,orçados em 2.912$000.

 Sua fábrica no ano passado deixou um saldo de 80 mil réis. Não tem,porém,patrimônio algum ou bens rendosos,exceção da alfaias e alguma prata obrada.

 A capela de Santana do Morro do Chapéu necessita de novo capeamento,reparos no teto,etc...

  Câmara Municipal 

 José Joaquim de Oliveira Pena,Dr.José Francisco Neto,Cel. Antônio Rodrigues Pereira,Revm° Francisco Ferreira da Fonseca,Tte. Cel. Francisco Nemésio Nery de Pádua,Tte. Cel. Antônio Rafael Martins de Freitas,José Francisco Teixeira Pena

 Secretário - Jacinto José de Siqueira

 Juiz de Paz - Alfares José Ferreira de Faria

 Jm. Lourenço Baêta Neves Júnior

 Alferes José Antônio Dias Ministério

 Dr. Francisco José Pereira Zebral

 Advogado - Aniceto Pinto de Barros 

  (...)

 Negociantes e fazendeiros:

 Antônio Alves Bebiano,Francisco Coelho de Albuquerque (2° do mesmo nome),José Albino de Almeida Cirino,Dr.Zebral e Vidigal,Antônio Dias Faria JR, Antônio Soares Terra, Francisco Teixeira de Siqueira,João Albino de Almeida,José Ignácio Gomes Carneiro,Antônio Mendes de Souza,Cândido Virgílio Vaz de Lima,Daniel Lourenço Baêta Neves, Eloy Evangelista Vaz de Lima,Francisca Maria de Jesus,Francisco Lopes de Faria,João Nogueira Coelho,Joaquim Lourenço Baêta Neves,José Nogueira Coelho,José Vicente de Almeida e Remígio Antunes de Siqueira.

  Não somente Queluz,mas vários municípios mineiros,não eram providos de juiz de Direito,promotor de justiça e oficial de justiça em 1865. "

Fonte: Livro Romeu Guimarães de Albuquerque e Queluz de Minas,de Fúlvio de Almeida Guimarães (1916-2014),edição de 2010.  Páginas 217 a 221. 

  

quinta-feira, 6 de maio de 2021

JORNAL CARAVELAS

 Hoje vou lembrar sobre o Jornal "Caravelas" que era o Informativo da ACLCL (Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette),aqui de Conselheiro Lafaiete.

  Sua primeira circulação aconteceu há 20 anos,e sua primeira edição zero (0) de maio /junho de 2001. Curiosamente existiu a edição zero,lembrando a expressão marco zero que é as origens. 

 Primeira edição do Jornal Caravelas de maio de 2001         foto:Arquivo Pessoal


   O JORNAL

 Esse Jornal circulou por algum tempo,eu não sei como era a forma de distribuição,se ele era gratuito ou só para quem era Acadêmico. A primeira edição teve 12 páginas,algumas 8 (maioria) e aqueles de duas edições em uma (como foi a 7 e 8) chegaram a ter 20 paginas,e alguns até 16 páginas.

 O Nome é alusivo as Caravelas de Pedro Alvares Cabral que chegou ao Brasil em 1500,e sendo assim foi o descobrimento oficial do Brasil (reconhecido por Portugal). Em 2000 foi até comemorado os 500 anos do descobrimento.

 Só tive conhecimento do jornal,graças a saudosa historiadora Avelina Maria Noronha de Almeida (1934-2021),que me mostrou esses jornais em sua casa e até me presenteou com alguns. Sendo que o primeiro que tenho é a edição 0  de maio/junho de 2001 e o último que tenho (não sei se foi o último geral) é a edição 18 a 19 (Julho a dezembro de 2005). 

 No Geral ele era bimestral,e também trazia informações diversas,textos interessantes escritos por acadêmicos ou diversas pessoas da cidade assuntos históricos e até genealógicos,além de concursos literários,falecimento de algum acadêmico e demais assuntos. Desconheço também por qual motivo o jornal parou de circular.

  Edições que o autor desse texto tem:

0 (zero) -Mai/jun 2001  (Ano I)

1 -  Julho /agosto 2001

 3 -Novembro/dezembro 2001

4 - Janeiro/fevereiro/março 2002

5 - Abril/maio/junho 2002 (Ano II)

6 - Julho/agosto/setembro 2002

7 e 8  - Outubro 2002 a março 2003 (Ano II)

18 e 19 - Julho a dezembro de 2005  (Ano V)