sexta-feira, 15 de novembro de 2019

CRUZEIRO DA RUA TABAJARAS

 CRUZEIRO DA RUA TABAJARAS


                             
                                  foto:Arquivo Pessoal 15/11/2019


 Esse Cruzeiro ainda existente,localiza dentro da Rua Joaquina Marquês,(onde é um beco),próximo ao final da Rua Tabajaras,no Bairro Carijós,em Conselheiro Lafaiete,hoje ele tem uma cor azul escuro e um galo na parte superior.Antes até celebrava missa mensalmente no local,acredito que hoje não mais se celebra.
  No livro de perdigão,diz assim: "Quase todos os cruzeiros,foram colocados em seus locais,baseados em uma história ou lenda. O cruzeiro da vila Carijós,também tem sua história,que nos foi contada pelo senhor Joaquim Marques Rodrigues.
  Dona Joaquina Marques Rodrigues,numa certa noite sonhou com um cruzeiro luminoso junto a sua casa,e Narrou o fato ao seu marido,José Matias Rodrigues,tendo o mesmo se interessado pelo assunto. Seu Procópio fazendeiro
no Maracujá (Queluzito),foi o fornecedor da madeira para que construísse o cruzeiro. José Clemente foi Carpinteiro,ajudado por Antônio Matos Rodrigues. O galo de alumínio,colocado no alto do Cruzeiro,feito por Augusto do Nascimento,foi fundido nas oficinas da Central do Brasil.
 A autorização para que se colocasse o cruzeiro no local,onde ele se encontra,foi dada pelo então prefeito municipal,Dr. Mário Rodrigues Pereira,em 1940.
  Anos atrás,no mês de maio,faziam ao pé do cruzeiro uma novena que sempre terminava no dia 3,dia de Santa Cruz.
 E no Corpo da Cruz,tinha uma placa que dizia "É proibido colocar velas,fazer macumba,despacho no pé do cruzeiro.Só Deve Colocar Velas Para as Almas".

Fonte: Livro "Cruzeiros de Lafaiete,"de Antônio Luiz Perdigão,de 1990,página 6.
OBSERVAÇÃO:Como o livro foi escrito em 1990,nessa época fazia a novena e tinha a placa citada,hoje não tem mais.

FOTO

                                 
                                   Autor dessa postagem e a filha Lavínia 15/11/2019
                                   foto:Arquivo Pessoal

  "Se fosse vivo o historiador Antônio Luiz Perdigão,hoje ele estaria fazendo 101 anos,e se não fosse por ele não saberia a história desse Cruzeiro. "

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